quinta-feira, 24 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
Aquíferos
A água como é de nosso
conhecimento é um bem vital para toda a biosfera. Tanto
o ser humano como as plantas e animais, não podem sobreviver sem água.
A água circula na Natureza constituindo diferentes reservatórios no meio abiótico como oceanos, rios e glaciares, e também faz parte dos seres vivos.
Todo o movimento da água no nosso planeta constitui o circo hidrológico.
A água circula na Natureza constituindo diferentes reservatórios no meio abiótico como oceanos, rios e glaciares, e também faz parte dos seres vivos.
Todo o movimento da água no nosso planeta constitui o circo hidrológico.
A hidrologia por sua vez é a ciência que estuda todos os fenómenos, movimentos e distribuição da água no nosso planeta.
A hidrogeologia tem como objectivo o estudo do armazenamento, circulação e distribuição das águas nas formações geológicas.
Reservatórios de água subterrânea - os aquíferos
As rochas podem funcionar como reservatórios de água.
Denomina-se assim de aquífero uma formação geológica que permite a circulação e oarmazenamento de água em espaços vazios, possibilitando a distribuição desta pelo ser humano de forma economicamente rentável e sem impactes ambientais negativos.
As águas superficiais infiltrarem-se no solo, e a que não fica retida no solo atinge, posteriormente, a zona de saturação onde se movimentará e onde poderá ser armazenada, indo fazer parte das ditas águas subterrâneas.
Podemos assim distinguir dois tipos de aquíferos: aquífero livre e aquífero confinado ou cativo.
Aquífero livre – Neste tipo de aquíferos existe uma superfície em que a água se encontra em contacto com o ar, e apresenta a mesma pressão que a pressão atmosférica. É através da zona de recarga (que corresponde às camadas superfícies) que ocorre a infiltração da água. Os aquíferos livres podem ser superficiais ou sub superficiais, o que facilita a sua recarga mas também a sua contaminação.
Durante o processo descendente da água, esta atravessa diversas zonas com características distintas.
Fig. 2 - Zonas de humidade num aquífero livre.
Num aquífero livre, o nível máximo, o nível máximo que a agua
atinge é designado pornível hidrostático ou freático. A zona que se
situa abaixo do nível topográfico e acima do nível freático chama-se zona de aeração. Nesta zona ocorre a infiltração de
água em que os espaços vazios não estão só preenchidos por
essa água mas também por ar.
Quanto a zona de saturação, apresenta uma camada impermeável na base e pode ser constituída por diferentes formações geológicas onde todos os espaços vazios estãopreenchidos por água. O limite superior desta zona é o nível freático.
Aquífero confinado ou cativo - formação geológica onde a água se acumula e movimenta, estando limitada tanto no topo como na base por camadas impermeáveis.Nos aquíferos cativos a pressão da água é superior à pressão atmosférica. A recarganestes aquíferos é feita lateralmente.
Quanto a zona de saturação, apresenta uma camada impermeável na base e pode ser constituída por diferentes formações geológicas onde todos os espaços vazios estãopreenchidos por água. O limite superior desta zona é o nível freático.
Aquífero confinado ou cativo - formação geológica onde a água se acumula e movimenta, estando limitada tanto no topo como na base por camadas impermeáveis.Nos aquíferos cativos a pressão da água é superior à pressão atmosférica. A recarganestes aquíferos é feita lateralmente.
Fig. 3 - Diferentes tipos de aquíferos.
A captação das águas subterrâneas pode ser feita nos dois tipos de aquíferos através de furos ou captações.
Quando a captação da água subterrânea é realizada numaquífero cativo, devido à superior pressão da água comparativamente com a atmosférica, a água subirá até ao nível freático. Uma captação destas designa-se de captação artesiana. Se a captação é feita num local em que o nível hidrostático se encontra acima do nível topográfico, estaextravasa a boca da captação, sendo considerada umacaptação artesiana repuxante.
Parâmetros característicos dos aquíferos
Na hidrogeologia é necessário quantificar a capacidade de um aquífero armazenar a água e determinar a viabilidade da sua extracção, pelo que se torna importante recorrer a diversos parâmetros como a porosidade e a permeabilidade.
Porosidade:
Entende-se por porosidade a percentagem de volume total da rocha ou dos sedimentos que é ocupado por espaços vazios, os poros.
A porosidade depende quer do tamanho quer da forma dos grãos, bem como do nível de compactação do material geológico.
Fig. 5 - Imagem de rochas com alta
porosidade e baixa porosidade (rochas fissuradas).
Algumas rochas sedimentares, como arenitos e conglomerados, têm poros entre os grãos de minerais, pelo que podem armazenar uma grande quantidade de água. As rochas cristalinas não têm poros entre os grãos de minerais, pelo que apresentam uma má porosidade. No entanto podem armazenar água em fracturas.
Permeabilidade:
A permeabilidade é a capacidade das rochas deixarem passar fluidos, como a água, através dos seus poros ou fracturas. Apermeabilidade das rochas está directamente relacionada com as dimensões dos poros e com a forma como se estabelece a comunicação entre estes.
As formações geológicas com alta porosidade e alta permeabilidade são constituem bons aquíferos. Uma formação rochosa com alta porosidade mas baixa permeabilidade, pode conter uma elevada quantidade de água mas como esta flui muito lentamente, torna-se pouca rentável. Quando são rochas porosas, no entanto com poros de pequenas dimensões pode-se concluir que esses materiais são de baixa permeabilidade.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Energias Renovávaeis
13-03-2012
EDA quer 50% de energia de origem renovável até 2015
EDA quer 50% de energia de origem renovável até 2015 O presidente da Eletricidade dos Açores (EDA), Duarte Ponte, afirmou hoje que o "futuro está com as energias renováveis", estimando que em 2015/2016 a energia dos Açores será 50 por cento de fontes renováveis.
"Temos de encontrar novas formas de ter o mesmo nível de vida gastando energias de fontes renováveis e é isso que a EDA está a fazer neste momento. Cerca de 30 por cento da energia é renovável e, se tudo correr bem, lá para 2015/2016 podemos estar num patamar perto dos 50 por cento", frisou Duarte Ponte à margem de uma conferência integrada na reunião anual do Conselho Consultivo do BES Açores.
Duarte Ponte salientou ainda que o futuro passa pela chegada de carros elétricos aos Açores como forma de potenciar as energias renováveis.
"Estou convicto que os carros elétricos virão porque a curto prazo não vejo outra tecnologia pronta a entrar. Fazer 100 quilómetros a gasolina custa cerca de 10 euros, no carro elétrico custaria apenas dois euros", afirmou, acrescentando que as famílias que vivem nas ilhas dos Açores "raramente fazem mais de 100 quilómetros por dia".
Apesar da atual situação económica, Duarte Ponte manifestou a convicção de que a EDA "vai encontrar os financiamentos adequados para conseguir atingir em 2015 energias renováveis nos Açores na ordem dos 50 por cento".
O presidente da elétrica açoriana salientou, por outro lado, que a empresa é parceira de um projeto alemão na Graciosa, que coloca a ilha entre as cinco a nível mundial no que diz respeito à autosustentação energética.
"É um projeto que temos acarinhado muito e a ideia é ter na Graciosa 75 por cento de energias renováveis, o que é feito à custa da energia eólica, da fotovoltaica e da armazenagem de energias através de baterias", afirmou, admitindo que este projeto poderá ser alargado a outras ilhas do arquipélago dos Açores.
"Temos de encontrar novas formas de ter o mesmo nível de vida gastando energias de fontes renováveis e é isso que a EDA está a fazer neste momento. Cerca de 30 por cento da energia é renovável e, se tudo correr bem, lá para 2015/2016 podemos estar num patamar perto dos 50 por cento", frisou Duarte Ponte à margem de uma conferência integrada na reunião anual do Conselho Consultivo do BES Açores.
Duarte Ponte salientou ainda que o futuro passa pela chegada de carros elétricos aos Açores como forma de potenciar as energias renováveis.
"Estou convicto que os carros elétricos virão porque a curto prazo não vejo outra tecnologia pronta a entrar. Fazer 100 quilómetros a gasolina custa cerca de 10 euros, no carro elétrico custaria apenas dois euros", afirmou, acrescentando que as famílias que vivem nas ilhas dos Açores "raramente fazem mais de 100 quilómetros por dia".
Apesar da atual situação económica, Duarte Ponte manifestou a convicção de que a EDA "vai encontrar os financiamentos adequados para conseguir atingir em 2015 energias renováveis nos Açores na ordem dos 50 por cento".
O presidente da elétrica açoriana salientou, por outro lado, que a empresa é parceira de um projeto alemão na Graciosa, que coloca a ilha entre as cinco a nível mundial no que diz respeito à autosustentação energética.
"É um projeto que temos acarinhado muito e a ideia é ter na Graciosa 75 por cento de energias renováveis, o que é feito à custa da energia eólica, da fotovoltaica e da armazenagem de energias através de baterias", afirmou, admitindo que este projeto poderá ser alargado a outras ilhas do arquipélago dos Açores.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
Descobertos 12 vulcões submarinos no oceano Antárctico
11.07.2011
Helena Geraldes
Uma equipa de cientistas descobriu uma cadeia de doze vulcões nas águas do Oceano Antárctico, alguns com três quilómetros de altitude, revelou hoje o British Antarctic Survey (BAS).
Os investigadores embarcaram no navio oceanográfico “RRS James Clark Ross” para mapear o fundo do mar junto às remotas ilhas Sandwich do Sul, durante duas missões, em 2007 e 2010. Para sua surpresa, descobriram 12 vulcões submarinos, numa área com cerca de 600 quilómetros de extensão e 150 quilómetros de largura.
Em comunicado enviado hoje ao PÚBLICO, o BAS explica que os cientistas encontraram crateras com cinco quilómetros de diâmetro, causadas pelo colapso de vulcões, e sete vulcões activos que são visíveis acima do nível do mar.
“Há tanto que ainda não sabemos sobre a actividade vulcânica debaixo do mar”, comentou Phil Leat, investigador do BAS, no Simpósio Internacional de ciências sobre a Antárctica, em Edimburgo, de 10 a 16 de Julho, que reúne mais de 500 investigadores.
Segundo o BAS, esta descoberta permite compreender o que acontece quando os vulcões entram em erupção ou colapsam debaixo de água e o seu potencial para criar tsunamis, por exemplo.
“É muito provável que os vulcões estejam, frequentemente, em erupção ou em colapso. As tecnologias que os cientistas agora podem usar dão-nos oportunidade para construir a história da evolução do nosso planeta. Além disso ajudam-nos a esclarecer os fenómenos naturais que podem ameaçar as pessoas que vivam em regiões mais populosas”, continuou Phil Leat.
Estas paisagens marinhas, com águas aquecidas pela actividade vulcânica, também têm interesse biológico, uma vez que são um habitat rico para muitas espécies de vida selvagem, salienta o BAS.
Em comunicado enviado hoje ao PÚBLICO, o BAS explica que os cientistas encontraram crateras com cinco quilómetros de diâmetro, causadas pelo colapso de vulcões, e sete vulcões activos que são visíveis acima do nível do mar.
“Há tanto que ainda não sabemos sobre a actividade vulcânica debaixo do mar”, comentou Phil Leat, investigador do BAS, no Simpósio Internacional de ciências sobre a Antárctica, em Edimburgo, de 10 a 16 de Julho, que reúne mais de 500 investigadores.
Segundo o BAS, esta descoberta permite compreender o que acontece quando os vulcões entram em erupção ou colapsam debaixo de água e o seu potencial para criar tsunamis, por exemplo.
“É muito provável que os vulcões estejam, frequentemente, em erupção ou em colapso. As tecnologias que os cientistas agora podem usar dão-nos oportunidade para construir a história da evolução do nosso planeta. Além disso ajudam-nos a esclarecer os fenómenos naturais que podem ameaçar as pessoas que vivam em regiões mais populosas”, continuou Phil Leat.
Estas paisagens marinhas, com águas aquecidas pela actividade vulcânica, também têm interesse biológico, uma vez que são um habitat rico para muitas espécies de vida selvagem, salienta o BAS.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Geologia
As Rochas
Rochas são materiais que fazem parte essencial da crosta sólida da Terra - e são constituídas por agregados de um ou mais minerais. Nesse conceito de rocha incluímos areias, cascalhos, cinzas vulcânicas, granitos, arenitos, etc.
Utilizamos as rochas, juntamente com os fósseis, para decifrar os fenômenos geológicos atuais e do passado. As rochas que formam os continentes e o fundo dos oceanos registram os fenômenos de transformação da superfície e do interior da crosta terrestre.
Todas as rochas obedecem a um ciclo, um processo contínuo pelo qual as rochas antigas são transformadas em novas. Assim, o ciclo das rochas representa as diversas possibilidades de transformação de um tipo de rocha em outro.
Tipos de rochas
As rochas podem ser divididas em três grupos principais: ígneas (ou magmáticas), sedimentares e metamórficas. Essas rochas, que aparentemente não mostram relações entre si, apresentam-se, no entanto, intimamente relacionadas.
Rochas Magmáticas: originam-se a partir do resfriamento do magma, ou seja, da solidificação (cristalização) do magma. As rochas ígneas podem conter jazidas de vários metais, como ouro, platina, cobre, estanho, etc., e trazem à superfície do planeta importantes informações sobre as regiões mais profundas da crosta terrestre.
Há dois tipos principais de rochas magmáticas: intrusivas (ou plutônicas) e extrusivas (ou vulcânicas). As rochas intrusivas formam-se no interior da Terra, quando o magma é empurrado para dentro de fendas ou entre camadas de rocha. Exemplos: granito, feldspato, turmalina, sienito, diorito, gabro, peridotito, basalto, etc.
As rochas extrusivas formam-se na superfície da Terra, a partir da lava que, ao ser expelida, esfria com rapidez, produzindo rochas com granulação fina. Exemplos: riolito, basalto, pedra-pomes, andesito, obsidiana.
Nesses dois tipos de rochas ígneas, a composição das rochas não apresenta uma relação de identidade absoluta com o material magmático que lhes deu origem, uma vez que este, ao atravessar a crosta, sofre alterações estruturais, principalmente por causa das diferenças de temperatura e pressão existentes entre o manto e a crosta terrestre.
Rochas sedimentares: são produto de uma cadeia de processos que ocorrem na superfície terrestre e se iniciam pelo intemperismo.
As rochas que sofrem o intemperismo perdem sua coesão e passam a ser erodidas e transportadas por diferentes agentes (água, gelo, vento, gravidade) até sua sedimentação em depressões da crosta terrestre, denominadas bacias sedimentares.
Segundo sua origem, as rochas sedimentares podem se classificadas em detríticas (ou clásticas) e químicas (ou não clásticas):
- Detríticas - resultam da agregação de fragmentos de minerais ou de outras rochas, dentre as quais podemos citar os arenitos, os sienitos e o diabásio.
- Químicas - resultam da agregação de sedimentos provenientes principalmente da dissolução química de outras rochas. Segundo sua composição, as rochas químicas podem ser classificadas como inorgânicas - formadas pela precipitação de sais a partir de soluções aquosas saturadas (como, por exemplo, o evaporito e o laterito) - ou orgânicas, como o caso dos calcários, formados de sedimentos provenientes da decomposição de organismos em ambientes marinhos (conchas e corais).
As rochas sedimentares fornecem importantes informações sobre as variações ambientais ao longo do tempo geológico. Os fósseis preservados nessas rochas são a chave para a compreensão da origem e da evolução humanas. Exemplos de rochas sedimentares: arenito, argilito, calcário, siltito, tempestito, conglomerado, turbidito,
Rochas metamórficas: assim como as rochas ígneas, as metamórficas podem ser levadas, por meio de processos geológicos, a condições diferentes daquelas nas quais se formaram. Ou seja, elas se originam das transformações na composição e na estrutura de qualquer tipo de rocha.
Essas transformações ocorrem principalmente devido à ação de elevadas temperaturas e pressões sobre as rochas originais. O estudo das rochas metamórficas permite identificar grandes eventos geotectônicos ocorridos no passado, fundamentais para o entendimento da atual configuração dos continentes.
As Rochas
Rochas são materiais que fazem parte essencial da crosta sólida da Terra - e são constituídas por agregados de um ou mais minerais. Nesse conceito de rocha incluímos areias, cascalhos, cinzas vulcânicas, granitos, arenitos, etc.
Utilizamos as rochas, juntamente com os fósseis, para decifrar os fenômenos geológicos atuais e do passado. As rochas que formam os continentes e o fundo dos oceanos registram os fenômenos de transformação da superfície e do interior da crosta terrestre.
Todas as rochas obedecem a um ciclo, um processo contínuo pelo qual as rochas antigas são transformadas em novas. Assim, o ciclo das rochas representa as diversas possibilidades de transformação de um tipo de rocha em outro.
Tipos de rochas
As rochas podem ser divididas em três grupos principais: ígneas (ou magmáticas), sedimentares e metamórficas. Essas rochas, que aparentemente não mostram relações entre si, apresentam-se, no entanto, intimamente relacionadas.
Rochas Magmáticas: originam-se a partir do resfriamento do magma, ou seja, da solidificação (cristalização) do magma. As rochas ígneas podem conter jazidas de vários metais, como ouro, platina, cobre, estanho, etc., e trazem à superfície do planeta importantes informações sobre as regiões mais profundas da crosta terrestre.
Há dois tipos principais de rochas magmáticas: intrusivas (ou plutônicas) e extrusivas (ou vulcânicas). As rochas intrusivas formam-se no interior da Terra, quando o magma é empurrado para dentro de fendas ou entre camadas de rocha. Exemplos: granito, feldspato, turmalina, sienito, diorito, gabro, peridotito, basalto, etc.
As rochas extrusivas formam-se na superfície da Terra, a partir da lava que, ao ser expelida, esfria com rapidez, produzindo rochas com granulação fina. Exemplos: riolito, basalto, pedra-pomes, andesito, obsidiana.
Nesses dois tipos de rochas ígneas, a composição das rochas não apresenta uma relação de identidade absoluta com o material magmático que lhes deu origem, uma vez que este, ao atravessar a crosta, sofre alterações estruturais, principalmente por causa das diferenças de temperatura e pressão existentes entre o manto e a crosta terrestre.
Rochas sedimentares: são produto de uma cadeia de processos que ocorrem na superfície terrestre e se iniciam pelo intemperismo.
As rochas que sofrem o intemperismo perdem sua coesão e passam a ser erodidas e transportadas por diferentes agentes (água, gelo, vento, gravidade) até sua sedimentação em depressões da crosta terrestre, denominadas bacias sedimentares.
Segundo sua origem, as rochas sedimentares podem se classificadas em detríticas (ou clásticas) e químicas (ou não clásticas):
- Detríticas - resultam da agregação de fragmentos de minerais ou de outras rochas, dentre as quais podemos citar os arenitos, os sienitos e o diabásio.
- Químicas - resultam da agregação de sedimentos provenientes principalmente da dissolução química de outras rochas. Segundo sua composição, as rochas químicas podem ser classificadas como inorgânicas - formadas pela precipitação de sais a partir de soluções aquosas saturadas (como, por exemplo, o evaporito e o laterito) - ou orgânicas, como o caso dos calcários, formados de sedimentos provenientes da decomposição de organismos em ambientes marinhos (conchas e corais).
As rochas sedimentares fornecem importantes informações sobre as variações ambientais ao longo do tempo geológico. Os fósseis preservados nessas rochas são a chave para a compreensão da origem e da evolução humanas. Exemplos de rochas sedimentares: arenito, argilito, calcário, siltito, tempestito, conglomerado, turbidito,
Rochas metamórficas: assim como as rochas ígneas, as metamórficas podem ser levadas, por meio de processos geológicos, a condições diferentes daquelas nas quais se formaram. Ou seja, elas se originam das transformações na composição e na estrutura de qualquer tipo de rocha.
Essas transformações ocorrem principalmente devido à ação de elevadas temperaturas e pressões sobre as rochas originais. O estudo das rochas metamórficas permite identificar grandes eventos geotectônicos ocorridos no passado, fundamentais para o entendimento da atual configuração dos continentes.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Descoberta de uma Sepente
Tanzânia: descoberta nova espécie de serpente
Foto © Tim Davenport/WCS
A Sociedade para a Conservação da Vida Selvagem e o Museu da Ciência de Trento (Itália) anunciaram a descoberta de uma nova espécie de serpente venenosa na zona montanhosa da Tanzânia. A descoberta foi divulgada num artigo publicado em Dezembro na revista Zootaxa.
Segundo informação do artigo, trata-se de uma serpente preta e amarela com cerca de 60 centímetros de comprimento e que possui uma espécie de crista sobre os olhos.
Segundo informação do artigo, trata-se de uma serpente preta e amarela com cerca de 60 centímetros de comprimento e que possui uma espécie de crista sobre os olhos.
Estudos genéticos dizem que esta espécie agora designada de 'Atheris matildae' se separou evolutivamente da sua parente mais próxima, a Atheris ceratophora, há 2.2 milhões de anos. Estas duas serpentes apresentam várias diferenças no tamanho e nas proporções do corpo.
Os autores do estudo - entre os quais se inclui Michele Menegon, do Museu de Ciência de Trento, Tim Davenport da Sociedade para a Conservação da Vida Selvagem, e Kim Howel da Universidade de Dar es Salaam - tentam manter em segredo o local onde foi encontrada a nova espécie, já que a serpente poderá atrair o interesse dos colecionadores ilegais.
Calcula-se que o 'habitat' do réptil está restrito a apenas um fragmento da floresta. Apesar de só agora ter sido descoberta, devido à indústria de madeira e de carvão vegetal da zona, a espécie já é considerada ameaçada e está a ser alvo de uma campanha de conservação que inclui um programa de reprodução.
Calcula-se que o 'habitat' do réptil está restrito a apenas um fragmento da floresta. Apesar de só agora ter sido descoberta, devido à indústria de madeira e de carvão vegetal da zona, a espécie já é considerada ameaçada e está a ser alvo de uma campanha de conservação que inclui um programa de reprodução.
A flora da região sudoeste da Tanzânia tem sido recentemente alvo de estudos em busca de novas espécies. O trabalho realizado pela Sociedade de Conservação da Vida Selvagem registou, em 2009, a descoberta do camaleão Kinyongia vanheygeni e, em 2006, do macaco Rungwecebus kipunji.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta]
[Notícia sugerida por Raquel Baêta]
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