segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Charles Darwin

Britânicos descobrem fósseis perdidos de Darwin



Fóssil de madeira coletado por Darwin na ilha Chiloé

 Cientistas britânicos descobriram fósseis que o famoso teórico da evolução Charles Darwin e seus colegas coletaram em suas expedições mas que estiveram perdidos por mais de 150 anos.
            Howard Falcon-Lang, paleontólogo da Universidade de Londres, disse que encontrou os fósseis em um gabinete de madeira velha que tinha ficado em um canto escondido do British Geological Survey's. "Levou um tempo enquanto eu me convencia de que era a assinatura de Darwin", diz ele, ao ver num dos achados a inscrição 'C. Darwin Esq.'.
            Falcon-Lang descobriu uma coleção de 314 slides de espécies coletadas por Darwin e outros membros da equipe como John Hooker - um botânico amigo de Darwin - e John Henslow, mentor de Darwin em Cambridge.
           O primeiro slide era de uma das espécies coletadas durante a famosa expedição no HMS Beagle, marco nos trabalhos sobre evolução.
Falcon-Lang disse que os fósseis descobertos, que ficaram perdidos por 165 anos, mostram que há mais a aprender sobre um período da história que os cientistas acreditam conhecer bem. "Há muitos fósseis significativos que nem sabíamos que existiam", disse.

          Segundo ele, um dos mais bizarros é de uma espécie de prototaxites, espécie de fungo de 400 milhões de anos.
         Os slides contêm pedaços de fósseis de madeira e plantas, colocados em folhas finas e afixados no vidro para ser estudados no microscópio. Alguns têm apenas 15 centímetros.
          Acredita-se que Hooker montou a coleção enquanto trabalhou por um breve período de tempo para o British Geological Survey, em 1846. Segundo a universidade, os fósseis estiveram perdidos porque ele não os incluiu no "registro de espécies". Em 1851, os fósseis não registrados foram transferidos ao Museu de Geologia Prática, antes de serem transferidos ao South Kensington's Geological Museum, em 1935, e 50 anos depois, ao British Geological Survey's

A descoberta foi feita em abril, mas só agora está sendo divulgada. Os slides foram fotografados e ficarão disponíveis ao público online.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Escorpião marinho era duas vezes maior do que um humano





 

Cientistas encontraram o fóssil da garra de um escorpião marinho com 2,5 metros de comprimento, uma criatura assombrosa que viveu antes da era dos dinossauros. 

A descoberta da espécie, com 390 milhões de anos, ocorreu numa pedreira da Alemanha. Os cientistas da Universidade britânica de Bristol afirmaram, com base na descoberta, que os aracnídeos, insectos e crustáceos pré-históricos eram muito maiores do que se poderia pensar. 

«Esta é uma descoberta incrível», declarou à Reuters o cientista Simon Brady, «há já algum que os registos fósseis nos mostravam centopeias monstruosas, escorpiões gigantescos, baratas colossais e libélulas enormes, mas ainda não tinhamos visto o tamanho de alguns desses bichinhos rastejantes e assustadores» 

O resultado da pesquisa foi publicado na revista Biology Letters, assinado por Brady e pelos seus colegas. 

A garra do escorpião marinho, de nome Jaekelopterus rhenaniae, mede 46 cm. Não se sabe o motivo do crescimento desmesurado dos artrópodes pré-históricos, criaturas com esqueleto externo e corpos segmentados. 

Alguns cientistas acreditam que o processo foi despoletado pela elevada concentração de oxigénio na atmosfera, como acontecia na época. 

Outra teoria, mais darwinista, sustenta que os animais se envolveram numa «corrida ao armamento» contra as suas possíveis presas: os peixes pré-históricos, que têm carapaça. 



SOL com Reuters 
22.11.2007 
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