quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Teoria de Lamark




            Segundo Lamarck, uma grande alteração no meio ambiente provocaria, em uma espécie, uma necessidade de se modificar. Essa necessidade levaria à formação de novos hábitos. Essa idéia aliada a observação da natureza lavaram Lamarck o formular as duas leis básicas de sua teoria evolutiva.
Lamarck baseou sua teoria em duas suposições: a lei do uso a desuso a lei dos caracteres adquiridos.

 Lei do Uso a Desuso: Segundo tal lei, quanto mais  é usado um orgão, mais se desenvolve; contrariamente as partes que não são usadas enfraquecem, atrofiam chegando a desaparecer.

 Lei da herança dos Caracteres Adquiridos: Segundo Lamarck qualquer animal poderia transmitir aos seus descendentes aquelas características que se atrofiavam pelo desuso ou se desenvolveram pelo uso.
            Portanto, de acordo com Lamarck as novas espécies aparecem, por evolução, devido a aquisição ou perda de caracteres.
Numerosos exemplos da natureza foram usados por Lamarck para explicar as suas leis, tais como:
 
A girafa habita em  locais onde o solo é seco e com pouca vegetação. Obrigada a comer brotos de árvores e assima  girava foi se esticando para cima. Esse hábito provocou o enorme pescoço e as pernas anteriores, meio longas do que as posteriores.

As cobras evoluíram a partir de ancestrais que apresentavam pernas a corpos curtos. Obrigados, por modificação ambiental, a rastejar a passar através de aberturas estreitas, acabavam sendo ápodes a de corpo alongado.

As membranas entre os dedos das aves aquáticas resultaram do uso durante a natação.


Aves pernaltas como as garças, teriam desenvolvido as pernas, esticando-as para manter o corpo fora, em regiões inundadas.


Plantas de regiões desérticas teriam diminuído a superfície das folhas, para evitar a transpiração; tais folhas acabaram transformadas em espinhos. Para conservar água os caules adquiriram a consistência suculenta.

          Em suma, a primeira suposição da Lamarck é válida: o uso a o desuso provocam alteração nos organismos. Assim, sabemos que os atletas desenvolvem seus músculos através do uso, enquanto que a paralisação das pernas, por exemplo, determina atrofia. A falha está na segunda hipótese: caracteres adquiridos por uso e desuso nunca são transmitidos aos seus descendentes.







segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Polinização

                                                         Polinização do Besouro
              
             
            Na Polinizaçao do Besouro consiste em flores abertas em forma de disco ou de bacia que produzem grande quantidade de pólen e freqüentemente são robustas, pouco atrativas visualmente e com odor de frutos frescos ou em decomposição.
             A Polinização é o ato da transferência de grãos de pólen de uma flor para o estigma de outra flor, ou para o seu próprio estigma. Pode-se dizer que a polinização é o ato sexual das plantas espermatófitas, já que é através deste processo em que o gameta masculino pode alcançar e fecundar o gameta feminino.
             A transferência de pólen pode ser através de fatores bióticos, ou seja, com auxílio de seres vivos, ou abióticos, através de fatores ambientais. Os tipos gerais de polinização são os seguintes:

       Anemofilia: através do vento;
       Entomofilia: Termo geral para todos os meios de polinização através de insetos, mas é um termo mais usado para polinização efetuada por abelhas e moscas;
       Cantarofilia: com auxílio de besouros;
       Psicofilia: efetuada por borboletas;
       Artificial: através do homem.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Reprodução Sexuada




           A reprodução sexuada envolve a fusão de dois gâmetas (masculino e feminino), processo que se denomina por fecundação.
Os gâmetas são células haplóides que se formam nas gónadas por meiose.
Quando se dá a fecundação, também ocorre outro fenómeno - a cariogamia - que consiste na fusão dos núcleos dos dois gâmetas.
Depois que estes processos ocorrerem, forma-se o ovo ou zigoto que, por mitoses sucessivas, vai originar um novo indivíduo.
A reprodução sexuada está relacionada com a meiose e a fecundação. Por meiose, o número diplóide de cromossomas é reduzido à metade (n — haplóide), e pela fecundação restabelece-se o número 2n (diplóide) típico da espécie. Dessa maneira, ocorrem troca e mistura de material genético entre indivíduos de uma população, aumentando a variabilidade genética.
A meiose é um tipo especial de divisão celular, que tem como objectivo a produção de gâmetas, por isso, a meiose ocorre em tecidos especiais, tecidos estes denominados por gametângios.
Ao contrário do que sucede com os animais, em que os gâmetas se formam por meiose a partir das células das gónodas, nas plantas raramente resultam diretamente da meiose. Geralmente, a meiose origina esporos. Neste caso, ocorre em estruturas denominadas esporângios.

sábado, 22 de outubro de 2011

Células Estaminais do Cordão Umbilical


O presente vídeo fala-nos das células estaminais e diz-nos que até ás 38 ou 40 semanas de gestação o feto dorme tranquilamente a maior parte do tempo. Á 9 meses atrás era apenas uma única célula que se foi dividindo e diferenciando para dar origem aos vários tecidos e órgãos. Este processo só foi possível graças ao aparte constante de nutrientes e oxigénio da mãe para o feto através do cordão umbilical.
No sangue do cordão umbilical existem também células estaminais responsáveis por originar as células da linhagem sanguínea, que são as chamadas células estaminais hematopoéticas; por definição uma célula estaminal tem capacidade de se transformar em diferentes tipos de células e dividir indefinidamente. É durante o parto que se procede á recolha do sangue para o saco de colheita. Este processo é indolor e não apresenta riscos nem para a mãe nem para o bebé. De acordo com os estudos efetuados o transporte deve ser feito á temperatura ambiente.
As células estaminais do cordão umbilical podem ser facilmente isoladas e armazenadas a temperaturas muito baixas por um processo de criobservação para estarem disponíveis no futuro. Depois no laboratório o sangue vai ser processado e as células estaminais vão ser separadas da maior parte do plasma e dos globos vermelhos para depois serem preservadas a baixas temperaturas (-196ºC), nestas condições mantêm-se viáveis durante cerca de 20 anos. Ao longo deste processo são realizados rigorosos testes de controlo de qualidade para garantir que as células estaminais são preservadas nas melhores condições. Em caso de doença por indicação do médico assistente ás células serão disponibilizadas de imediato para serem administradas. Na corrente sanguínea migram para os locais onde á necessidade de regeneração dos tecidos. Atualmente estas células são utilizadas em doenças do sangue e do sistema imonitório: Deficiências Modulares (Adenina aplástica e Anemia de Fanconi); algumas Hemoglobinopatias como a Anemia Falciforme, Leucemias como a Hipoblástica  Aguda e Molóide Cronica, certas Doenças Metabólicas e Monodeficiências em crianças. Atualmente estão em curso ensaios clínicos com objectivos a estudar o potencial das células do sangue do cordão umbilical.
Em crianças com Paralexia Cerebral e outras Lesões Neurológicas e Diabetes tipo1, mais tarde podendo ser uteis em Medicina Regenerativa em doenças Cardiovasculares, Hepáticas, entre outras.
        Na minha opinião, acho uma técnica óptima para ajudar pessoas, neste caso os doentes que precisem destas células, ou seja, se não retirassem este sangue do cordão umbilical ele não iria ser usado, assim tornamo-lo útil contribuindo para o bem estar do doente.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Clonagem

ExpoLondrina 2011 exibe pela primeira vez um animal clonado

Canjica e Canjiquinha, animais da raça Brangus, e o professor doutor Otávio Ohashi: pela primeira vez na ExpoLondrina, a aparesentação de animal clonado 

           Canjica e Canjiquinha, animais da raça Brangus, e o professor doutor Otávio Ohashi: pela primeira vez na ExpoLondrina, a aparesentação de animal clonado.

Pela primeira vez a Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, a ExpoLondrina 2011, vai exibir um animal clonado. As vacas Canjica e Canjiquinha, da raça Brangus, resultado de um bem sucedido projeto experimental da Unopar com clonagem animal.

Canjiquinha é uma cópia idêntica de Canjica. As duas não só têm o mesmo DNA, mas também têm o mesmo comportamento: gostam das mesmas coisas e apresentam as mesmas reações.

Por enquanto, no entanto, ainda é possível distinguir uma da outra. Canjica é sete anos mais velha que Canjiquinha e pesa mais do que o dobro: 750 quilos. A bezerra nasceu no dia 4 de junho de 2010 e pesa pouco mais de 300 quilos. Ela é o primeiro clone paranaense, e o primeiro produzido por uma universidade privada.

Esta será a primeira vez que Canjiquinha "sai de casa", a Fazenda Experimental da Unopar, localizada em Tamarana (55 km de Londrina). Ela pode ser considerada uma vencedora, já que superou o maior desafio dos clones – apenas 1,5% dos animais clonados sobrevivem até os primeiros dois meses de vida.

E tem tudo para ser também uma campeã como Canjica, que foi a grande vencedora nacional da raça Brangus em 2006. O próximo teste de Canjiquinha, portanto, será na pista de julgamento.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Molécula de DNA

 
Nesta imagem está representada uma Dupla Hélice ( DNA e RNA).
          O DNA é uma molécula Formada por duas cadeias na forma de dupla hélice. Essas cadeias são constituidas por um açucar (desoxirribose).
           A dupla hélice é um fator essencial na replicação do DNA durante a divisão celular, onde cada hélice serve de molde para outra nova.
  
           O RNA é uma molécula também formada por um açucar (ribose), um grupo fosfato e uma base nitrogenada ( U uracila; A adenina; C citosina ou G guanina).

Código Genético: 

           A informação contida no DNA, está registrada  na sequência de suas bases na cadeia (Timina sempre ligada à Adenina e Citosina sempre com Guanina).
          A sequência indica uma outra sequência, a de aminoácidos, substâncias que constituem as proteinas. 
                O DNA não é fabricante direto das proteinas, para isso ele forma um tipo especifico de RNA, o RNA Mensageiro, no processo chamado transcrição. O código genético, na forma de unidades conhecidas como genes, está no DNA, no nucleo das células. Já a "fábrica" de proteinas fica no citoplasma celular em estruturas especificas, os ribossomas, para onde se dirige o RNA Mensageiro.